A

Arquitetando

Fibras naturais estão com tudo!

Durante um bom tempo, qualquer móvel ou objeto de vime, palha, rattan, bambu ou similar que cruzasse o nosso caminho seria imediatamente rotulado como “da casa de praia” ou “lembrança de décadas anteriores”. O interessante é que estes itens feitos manualmente usando fibras naturais ressurgiram das cinzas e se tornaram tendência absoluta na decoração, adicionando um bem vindo toque rústico a vários ambientes contemporâneos.

A volta dos trançados vegetais pode ser atribuída a vários motivos, mas todos eles estão relacionados à reaproximação da sociedade com a natureza e com a ancestralidade, responsável também pelo triunfo dos tons terrosos, que tomaram conta da decoração e da moda atual.

Neste movimento de busca pela ancestralidade, os artefatos criados por povos indígenas e tribais, com seus trançados e padronagens cheios de significados, também ganham protagonismo. Assim, cestos e objetos utilitários feitos de palha, fibras e de madeira invadem a decoração.

Apesar de ser relacionado a itens relativamente comuns e de baixo preço, o vime foi usado por grandes nomes do design em suas criações. O resultado é um mix de sofisticação e simplicidade que é lindo de se ver.

Mas como usar o vime na decoração de casa? A ordem da vez é decorar o lar com espírito de conforto e personalidade. Peças de vime e outros materiais naturais podem surgir em formato de cestos, vasos, luminárias, cadeiras e até móveis maiores, como armários e daybeds. Elas adicionam textura e funcionam muito bem com outros materiais rústicos, como madeira e corda, além de combinarem bem com o uso de plantas, e podem também ser um contraponto handmade a um ambiente minimalista.

No verão, as poltronas com assentos de fibras são refrescantes e no inverno recebem muito bem almofadas e peles. Com criatividade, são infinitas as possibilidades para transformar o ambiente.

Fonte: Casa Vogue

Arquitetando

Por: Jaqueline Mafini

Formada em Arquitetura e Urbanismo desde 2014. Atua principalmente com design de interiores, projetos arquitetônicos e de vigilância sanitária.

Comentários