HOSPITAIS FECHADOS
Hospitais fechados e as consequências para a saúde municipal
Nos últimos anos, dois importantes hospitais da microrregião pararam suas atividades: em Medianeira, Hospital Dr. Fernando Santin; e em Santa Terezinha de Itaipu, Hospital Santo Antônio – o que pode influenciar na qualidade da Saúde em ambos os municípios. A reportagem entrou em contato com as secretarias de Saúde de ambos os municípios e com o administrador do hospital em Medianeira para saber os motivos que levaram ao encerramento do atendimento e consequências.
Texto por Tanner . Fotos por Tanner/ Divulgação . 1 de junho de 2018 . 15:03
HOSPITAL DR. FERNANDO SANTIN – Algum tempo antes da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Medianeira ser inaugurada no Parque Independência em Medianeira, o Hospital Dr. Fernando Santin já vinha sofrendo com cortes no repasse municipal. E, por conta disso as cirurgias, plantão de cirurgias, anestesista e demais serviços foram paralisados. Após a inauguração da UPA em março de 2017, o Hospital encerrou as atividades. Entramos em contato com a secretaria de Saúde e, nos informaram que “já estava determinado para os usuários procurarem as Unidades Básicas de Saúde de seus bairros em horário comercial. Em horário noturno, finais de semana e feriados, mais consultas ou avaliações médicas, encaminhamentos à UPA”. O médico Fernando Santin confirmou que foram esses motivos que levaram ao fechamento do hospital em Medianeira. No entanto, trouxe-nos uma informação importante: “Após alguns meses fechado, decidimos reabrir o Hospital Dr. Fernando Santin em Medianeira – previsto para reinaugurarmos na próxima semana. O que contribuirá para melhorar ainda mais a qualidade da saúde no município”, confirmou Fernando.
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO – Janelas quebradas, pichações e mato na frente do prédio. O antigo prédio hospital Santo Antônio está abandonado há cerca de 10 anos e seus móveis continuam abandonados. O local era particular e também atendia a pacientes do SUS, contava com IML e Maternidade. Com o abandono, há desconfiança dos vizinhos por ser um espaço que possa atrair usuários de drogas, assaltos e outros delinquentes. O problema fica ainda maior porque o município não tem outros hospitais e os atendimentos urgentes são feitos na Unidade de Pronto Atendimento, localizada no centro. “O hospital era particular e até hoje não conseguimos contato com o antigo dono. E para que possamos fazer melhorias, há entraves que nos impede de fazer esse trabalho; o que também nos deixa apreensivos para melhorarmos a saúde. Mesmo com as reformas na Unidade de Pronto Atendimento reinaugurada há um ano, ainda há pacientes que precisam ser encaminhados para Foz do Iguaçu, Cascavel ou até Curitiba. Portanto, enquanto não tivermos hospital aqui, dependeremos das Unidades de Saúde da Família e dos hospitais da região”, informou o secretário de Saúde, Fábio de Mello.
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