C

Comentando

De olho na “Copinha” e aproveitar melhor os novos talentos

A Copa São Paulo de futebol júnior, é o marco da retomada das competições no Brasil. Ela abre a temporada em cada ano que se inicia. Enquanto os profissionais ainda estão em férias ou começando se preparar para a temporada, os jovens e futuros craques se digladiam em campo, buscando é claro a conquista, mas acima de tudo, buscando seu espaço e aparecer para empresários e clubes e sonhando com os altos salários para promover a melhora na qualidade de vida sua e de seus familiares.

Alguns se perdem no meio do caminho. Desperdiçam a oportunidade que se apresenta. Outros dão passo importante em seu futuro e já retornam aos seus clubes com proposta de contrato e integrar grupo principal.

E essa competição paulista é a maior do mundo a reunir jovens de todos os cantos do Brasil. Mas também é a competição que mais reúne técnicos e empresários por metro quadrado. Os técnicos, naturalmente estão lá observando quem se destaca e a partir daí sugerir contratações.

Os empresários por sua vez, estão lá para fazer negócios. Ganhar dinheiro. E também podem colocar em risco uma carreira promissora. A base familiar é que vai fazer com que os meninos consigam superar as dificuldades iniciais e apostar no futuro. Um futuro que pode levá-los até à seleção nacional ou à um clube no exterior. O sonho da molecada.

Por outro lado, como a temporada brasileira deu a largada, o que estamos vendo é a movimentação nos bastidores dos clubes com contratações, renovação e contratos e expectativa de venda para o exterior, com oportunidade de fazer caixa e enfrentar a temporada. Alguns estão gastando muito, apostando nos reforços em busca de competições fortes. Outros ainda acreditam na formação, na base, nos jovens que podem ser aproveitados. A falta de recursos ainda vai ser a maior dificuldade dos clubes no Brasil esse ano. Não se tem perspectivas de melhora imediata. Então, é ficar de olho na “Copinha” e aproveitar melhor os novos talentos.

Comentando

Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

Comentários