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FRIMESA

Agronegócio discute programas de autocontrole

Aconteceram nessa terça-feira (16), na sede administrativa da Frimesa em Medianeira, as primeiras ações para modernizar os processos de industrialização e melhorar a qualidade dos produtos entregues aos consumidores. Foram discutidas ações para o Programa de Autocontrole nos estabelecimentos regulados pela legislação da defesa agropecuária do país. Essa foi a primeira etapa de três dias de trabalho que culminará na entrega de uma carta de reivindicações para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nessa quarta-feira (17). Também será apresentada a nova estrutura e dinâmica de atuação da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. Estão envolvidos representantes das áreas de suinocultura, leite, aves e grãos da região. Na quinta-feira (18) a programação continua com a visita as instalações da Frimesa.

Comitê

Durante a tarde, cerca de 40 pessoas conheceram os resultados da primeira reunião do Comitê Técnico de Programa de Autocontrole, criado em fevereiro de 2019, para promover articulações nos órgãos e entidades públicas e privadas para implementar programas de autocontrole a serem aplicados nas legislações de Defesa Agropecuária. A partir disso, serão criados subcomitês específicos para trabalhar tecnicamente questões que possam gerar alterações normativas. As reuniões acontecerão há cada 90 dias e a próxima está marcada para 7 de maio.

Os envolvidos são: Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal(Dipoa), do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal(Dipov), do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas(DDIA), do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários(DSA), do Departamento de Serviços Técnicos e do Departamento de Suporte e Normas(DSN). Algumas propostas já foram identificadas para solucionar obstáculos dos Programas de Autocontrole como: nivelamento de conceitos de autocontrole, envolvimento do governo de forma direta, estratégias para envolvimento dos setores públicos e privados como forma de harmonização, modernização de marcos legais e procedimentos, para finalizar, melhorar a comunicação técnica.

Convênio

Na pauta de trabalho também esteve a explanação sobre o Convênio para Cooperação Técnica envolvendo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para realização de workshops conjuntos com o MAPA para facilitar o entendimento e identificar soluções e gargalos, participações em comitês, financiamento de pesquisas, intercâmbios e união de esforços em campanhas. Para o gerente da área Técnica e Econômica da OCB, Fernando Ferreira Pinheiro, essas ações aproximam o MAPA para ouvir a realidade e as demandas de cada área. “Não chamamos isso de mudanças, mas sim de modernização, ou seja, queremos mudar o foco, entregar o produto de qualidade ao consumidor e aprimorar o processo”, explica.

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