Cidades

AMEAÇA DE INVASÕES

Caciopar divulga carta aberta em defesa do direito à propriedade

A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresarias do Oeste (Caciopar) tem como uma de suas principais bandeiras estratégicas a segurança jurídica e a defesa do direito à propriedade privada. Diante das recentes ameaças de novas invasões pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em propriedades, inclusive da região oeste do Paraná, a entidade tem, publicamente, solicitado das autoridades públicas e do Poder Judiciário a tomada de medidas preventivas que evitem a invasão de áreas privadas na região. “O oeste paranaense é um dos celeiros agrícolas do Brasil e do mundo; nossas propriedades rurais tem alcançado elevados índices de produtividade, resultado de grande investimento em tecnologia de ponta. É inadmissível que o setor agrícola, grande responsável pelo desenvolvimento regional, fique à mercê da ação criminosa de grupos que, ao arrepio da Lei, invadem propriedades deixando um rastro de destruição, ceifando vagas de empregos e causando prejuízos incalculáveis”, esclarece o presidente da Caciopar, Lucas Eduardo Ghellere.

Segundo ele, a ameaça é real e concreta, tendo sido externada pelas principais lideranças dos movimentos responsáveis pelas invasões observadas em todo o território nacional. “Sabe-se, apenas, que há uma mobilização organizada para que as invasões ocorram ainda durante o mês de abril. O que a Caciopar solicita é que os poderes constituídos atuem de forma intensa para inibir qualquer ato ilícito, assegurando a paz no campo”, destaca.

Na semana passada a entidade divulgou uma carta aberta manifestando sua preocupação e solicitando dos gestores públicos e do Poder Judiciário a adoção das medidas necessárias para a defesa da propriedade privada e, principalmente, das famílias de produtores rurais do Oeste do Paraná. “Cabe à Administração Pública, por meio de seu Poder de Polícia, cumprir e fazer cumprir à Lei. Enquanto entidade representativa dos setores produtivos, a Caciopar continuará de prontidão, exigindo dos administradores públicos a manutenção de um ambiente propício para que nossa região continue produzindo e se desenvolvendo”, afirma Lucas.

O presidente da entidade salienta ainda que as medidas para a defesa da propriedade privada são urgentes, visto que a experiência obtida nos locais onde invasões já ocorreram nos mostra que os efeitos danosos se prolongam no tempo. “Há significativa perda de produção e de tecnologia, prejuízos materiais e, ainda, perda de vagas de empregos formais. As regiões afetadas têm experimentado grandes impactos econômicos e sociais, a exemplo do que ocorre em Quedas do Iguaçu”, finaliza.

 

 

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