Ainda em fase de aperfeiçoamento, o projeto de coleta seletiva em sacos de ráfia, iniciado em janeiro deste ano em Medianeira, apesar de inovador e de extrema importância, ainda precisa ser entendido pela comunidade. Para isso conversamos com o Chefe Divisão de Meio Ambiente da Prefeitura, Eduardo Ziglioli, que comentou sobre a ação e como ela deve funcionar.

O projeto é de certa forma simples. As pessoas receberam os sacos em suas residências para separação dos materiais recicláveis. Os responsáveis pela coleta seletiva, hoje operada pela ASSAMA (Associação dos Agentes de Meio Ambiente), passam nas residências, conforme cronograma, e coletam o material, retornando o saco para o morador.

Apesar da objetividade, o projeto tem encontrado alguns problemas como o furto dos sacos deixados nos portões das casas, o descarte inadequado de vidro e outros materiais e a entrega dos sacos em dias em que a coleta não está programada a passar.

Apesar dos impasses, até o momento Eduardo considera que a campanha vem surtindo efeito. Em balanço registrado até o momento, o município teve um crescimento de 46% na coleta seletiva no primeiro mês da ação. Saindo de 50 toneladas mensais para 73 toneladas, e a perspectiva é que até dezembro possa chegar a 100 toneladas processadas por mês.

Para o melhor funcionamento do projeto, a Administração Municipal pede a colaboração da comunidade em aderir ao programa de coleta e orienta à população para se atentar ao cronograma de recolha dos sacos. Em caso de vidro quebrado, é necessário acondicionar em caixas de papelão ou outro recipiente e se possível identificar com alguma escrita.