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Itaipu vai dar suporte para Fundação PTI atingir a sustentabilidade financeira

Afirmação é do diretor-geral brasileiro, general João Francisco Ferreira, que visitou o PTI na sexta-feira (16).

A Itaipu dará o suporte necessário para que a Fundação Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) consiga executar, em boas condições e dentro do prazo, o seu plano de sustentabilidade, deixando de depender do aporte financeiro da binacional. A afirmação é do diretor-geral brasileiro, general João Francisco Ferreira, que visitou o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) na última sexta-feira (16), no final da série de encontros do DGB às fundações vinculadas à Itaipu.

Ferreira elogiou a opção acertada de seu antecessor, general Joaquim Silva e Luna, que, ao adotar uma política de sustentabilidade na Itaipu, orientou as fundações que seguissem a mesma ideia. “É evidente essa guinada no direcionamento do PTI, que está respondendo de maneira altamente proativa às orientações, buscando não só a sustentabilidade, mas também divulgando o conhecimento produzido e contribuindo com a Itaipu”, afirmou o general Ferreira.

Em 2021, o aporte da Itaipu foi de 27% do orçamento do PTI, valor que já foi muito maior no passado. O plano de sustentabilidade do Parque se baseia em dez pontos prioritários e tem como premissas manter o atendimento às necessidades da Itaipu e das instituições parceiras, além de atrair empresas âncoras e projetos que tenham viabilidade mercado, apoiar a retomada do turismo da binacional, entre outras.

O diretor-superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, apresentou a fundação criada em 2005 para gerir o PTI, que foi criado em 2003. O espaço abriga 50 salas de aula, 60 laboratórios e, antes da pandemia da covid-19, tinha a circulação diária de mais de sete mil pessoas. “Desde a criação do Parque, temos trabalhado para oferecer soluções às demandas de Itaipu. O que temos agora é procurado levar essas soluções desenvolvidas pelo PTI para o mercado”, disse Garrido.

Segundo ele, em 2019, o PTI revisou o planejamento estratégico, definindo sua atuação como Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT). A nova orientação reduziu o escopo de atuação do PTI, priorizando projetos de engenharia e de pesquisa e desenvolvimento com o suporte da educação e focando em quatro áreas temáticas: agronegócios, energias, segurança de infraestruturas críticas e turismo e cidades.

As quatro áreas orientam a atuação do PTI, que responde, por exemplo, pelo Complexo Turístico Itaipu. O CTI tem seis atrativos e já atraiu mais de seis milhões de visitantes desde que foi criado (só em 2019, mais de um milhão de pessoas visitaram Itaipu). A venda dos ingressos fomenta o Fundo Tecnológico da fundação e é revertido em pesquisa e desenvolvimento. Entre 2008 e 2019, foram mais de R$ 25 milhões destinados para esse fim.

Em relação às cidades, Garrido explicou o projeto Vila A Inteligente, desenvolvido pelo PTI em parceria com Itaipu. O primeiro bairro público inteligente do Brasil servirá de vitrine e ajudará Foz do Iguaçu a virar um hub de inovação em cidades inteligentes. Também foram apresentadas outras atividades como os projetos de mobilidade e o apoio da fundação ao Acelera Foz.

Ao final do encontro, a comitiva visitou o prédio do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT), que foi inaugurado em janeiro deste ano para abrigar os vários laboratórios do PTI, como segurança cibernética, estrutura de barragens, energias renováveis, automação e simulação de sistemas elétricos, inteligência e gestão territorial, entre outros.

“Fiquei surpreso, de forma altamente positiva, com as informações que recebi durante essa visita. Entendi ainda mais a importância do Parque Tecnológico, porque ele permite a difusão do conhecimento e contribui pra que o Brasil tenha um desenvolvimento cientifico e tecnológico que nós tanto precisamos”, resumiu o general Ferreira.

Para Garrido, “o alinhamento é de continuidade, estamos animados e temos a certeza de que continuaremos a trilhar com excelentes parcerias, oferecendo resultados para toda a cidade e Região Oeste do Paraná e também para o Brasil”.

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