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CORONAVÍRUS

Neste momento de crise, conscientização da população deve prevalecer

Supermercados não irão fechar e nem limitar entrada do número de pessoas

Foi assinado na quinta-feira (19) o Decreto Nº 108/2020, que ratifica o estado de emergência do decreto 103/2020, e adota medidas adicionais ao decreto 104/2020, de controle, prevenção e fiscalização para enfrentamento da emergência em saúde pública da importância internacional decorrente do novo Coronavírus (Covid-19). Dentre as medidas estão o fechamento dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços a partir de hoje (21), por tempo indeterminado.

O decreto admite o serviço delivery prestados por bares, lanchonetes, restaurantes e congêneres, bem como entrega de gás e água. Além disso, permite que postos de combustíveis, farmácias, mercados, supermercados e mercearias continuem funcionando.

Ao decreto não cabe determinar que as pessoas tenham consciência e bom senso em suas atividades, mas o prefeito de Medianeira, em entrevista coletiva ontem (20), fez um apelo à população. “Temos que ter calma, paciência e não entrar em pânico, mas respeitar as regras. Se você tiver que ir a um mercado, a uma farmácia, não entre se tiver aglomeração de pessoas. Volte em outro horário, outro dia. Não precisa todo mundo correr para o mercado ou as farmácias para comprar. Não vai faltar alimento, nem medicamentos. Cuide de você, porque assim você vai estar cuidando dos seus e não vai transmitir o vírus para terceiros. Serão apenas poucos dias. Mas se nós não entendermos esse recado, vamos contaminar nossa família, nossos vizinhos e vamos transformar a nossa cidade num caos. Então o recado é: fique em casa”.

O apelo para que as pessoas fiquem em casa deve ser reforçado, pois a população está lotando os supermercados, principalmente, e levando a família inteira às compras. A orientação é: não levar idosos, crianças, uma pessoa da família deve ir sozinha ao supermercado, fazer suas compras de forma mais rápida, para que, com isso, os supermercados possam fazer a sua parte, de prestar um atendimento com todas as medidas de segurança, num ambiente que talvez tenha melhores condições, com um fluxo menor.

O que cabe a cada estabelecimento é trabalhar todas as práticas preventivas e atuar no sentido de não permitir a superlotação. Mas por exemplo, se você não permitir a entrada de pessoas na loja e fechar a porta quando tem um determinado número de pessoas dentro da loja, vai gerar um outro problema, que é o acúmulo de pessoas em frente. Então deve prevalecer o bom senso. Vale reiterar que os supermercados estão trabalhando para manter condições adequadas de higienização.

Repetimos que supermercado é uma atividade essencial, não vai fechar, os suprimentos estão chegando de forma normal. E se as pessoas se conscientizarem, irem aos supermercados sozinhas, de forma mais esparsa, vai fazer com que medidas mais duras não precisem ser tomadas pelo poder público.

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