COVID-19
Representantes do comércio participam de reunião com o prefeito de Medianeira
Texto por Assessoria/Da Redação . Fotos por Divulgação . 3 de julho de 2020 . 14:08
Na manhã de hoje (03) o prefeito de Medianeira, Ricardo Endrigo, recebeu representantes do comércio para discutir sobre o decreto estadual nº 4942, que determinou o fechamento das atividades não essenciais em várias regiões do Estado, inclusive Medianeira. Participaram a presidente da Acime Rita Maria Schierholt; presidente do Sincomed Valdir Civiero; representantes do comércio Dayanne Wakimoto Prigol e Margarete Caovilla, além do vice-prefeito José Vani Grassi (Neguinho), jurídico da prefeitura Dr. Junior; Secretário de Finanças Beto Caovilla e Secretária de Desenvolvimento Econômico Solange Aparecida de Lima.
Os representantes do comércio levaram uma carta solicitando informações e se colocaram disposição para ajudar no combate à pandemia. “Nos organizamos através do grupos de WhattApp e decidimos que iríamos tentar, reunimos os nomes das empresas contrárias ao decreto e com a força de todos fomos até o prefeito buscar explicações e esclarecimentos”, afirma a empresária Dayanne Wakimoto Prigol. Ela complementa que: “o comércio não essencial não pode ‘pagar o pato’ sozinho, sabendo que não se tem comprovação científica e epidemiológica de que realmente ficando fechados estaremos contribuindo para diminuir o crescimento do contágio, visto que a população que vai até o comércio está consciente e está fazendo uso dos cuidados necessários (máscara, distanciamento social e uso do álcool gel). Esta é nossa grande indignação”, destaca.
O prefeito explicou que não há nada a fazer já que o decreto é estadual e o município inclusive já foi notificado pela secretaria Estadual de saúde para o cumprimento. O documento recebido na tarde de ontem (02) exige a observação e cumprimento integral do Decreto Estadual nº 4942, de 30 de junho de 2020, com a possibilidade de responsabilização sanitária da prefeitura e penal do gestor municipal, com fundamento na Lei 13.979/2020 e do artigo 268 do Código penal, pelo total de casos e eventuais óbitos.
A presidente da Acime afirmou que a tentativa foi válida, mas que a prefeitura realmente não tem o que fazer, e que já foi notificada e pode sofrer sanções. “A nossa ação agora será entrar em contato com o Ministério Público e tentar uma conversa, para seguirmos lutando pela abertura dos serviços não essenciais”, finaliza Rita Maria Schierholt.
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