MICROFISIOTERAPIA
Terapia complementar atua nas dores físicas e emocionais
Texto por Ana Cláudia Valério . Fotos por Arquivo Pessoal . 9 de agosto de 2023 . 16:07
Correria, falta de tempo e imediatismo. Vivemos em um mundo atribulado e intenso, o que nos leva muitas vezes a termos pensamentos acelerados, estresse, irritabilidade e busca por resultados imediatos. Situação que traz como consequência o aparecimento de doenças como ansiedade, depressão, dermatites, labirintites, síndromes do pânico e fibromialgia. Muitas delas são de origens emocionais e vão tomando conta do nosso corpo, sem percebermos. “Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo pode não reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie de ‘cicatriz’ nos tecidos, uma memória do acontecimento. Para que o corpo consiga ‘sobreviver’ com essa cicatriz, essa memória, ele se adapta e ‘cria’ novos modos de comportamento, maneiras de agir e ser, como uma defesa a esta memória. Estes são os sintomas físicos, emocionais que apresentamos”, explica a fisioterapeuta Carla Santin, também formada em Microfisioterapia e Fisioterapia Integrativa.
Para tratar essa “cicatriz”, a Microfisioterapia promove a reabilitação das funções dos tecidos. É uma terapia complementar, que se baseia em embriologia e ciência mitocondrial, ou seja, suas células que coordenam a sessão. “A Microfisioterapia é um método criado na França, na década de 1980, por dois fisioterapeutas franceses e por ser uma técnica manual é de domínio da fisioterapia e também do médico veterinário, que atua na reabilitação animal”, explica Carla.
Segundo ela, a sessão é indolor e realizada quase como um carinho de tão leve, esse toque suave e preciso vai identificando os traumas e corrigindo. “Pode ser realizada em bebês, crianças, adultos e idosos. Gestantes também podem se beneficiar. Não tem contraindicações”, reforça. “Uma vez identificada e localizada a ‘cicatriz’, o corpo é estimulado a desencadear o processo de autocorreção, de maneira quase instantânea. É promovido um diálogo direto com a memória tecidual da pessoa, por via palpatória, sem nenhum outro apoio. O mecanismo de mudança é obtido desta maneira, tanto nos adultos, como nos bebês ou crianças”, complementa a fisioterapeuta.
Dentre os benefícios estão: a restauração da vitalidade do corpo, a estimulação da autocura do organismo, a renovação celular, a estimulação do sistema imunológico, promoção da saúde, melhora do estado emocional e tratamento de dores.
A fisioterapeuta Carla Santin atende no Instituto Geranium, em Medianeira. O telefone de contato é (45) 999134-7079 e o Instagram @carlasantinfisioterapeuta.


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