Enfim alguém desbancou a dupla Messi-Cristiano Ronaldo. Se de fato é o melhor, está um pouco complicado avaliar. Mas tem muito a ver com o desempenho das seleções, tanto a Argentina como a de Portugal. Modric talvez até possa ser considerado como um prêmio à Croácia, vice-campeã mundial.

Esse meio-campista do Real Madrid acaba com uma sequência de dez títulos de Cristiano Ronaldo e Messi, depois de ter chegado à final da Copa na Rússia.

Levou mas continua recebendo críticas pela escolha. Não teve uma boa temporada pelo Real. Nem mesmo na Copa, segundo alguns analistas. Tem gente que o coloca atrás até mesmo de Hazard e Griezmann. Mas Luka Modric é também um jogador midiático. E isso nos dias atuais está fazendo a diferença. Tomemos como exemplo, se é que pode ser considerado exemplo, Neymar. O cai-cai na Copa rendeu até comercial e memes e mais memes. E nesse uso de imagem nas redes sociais pode ter influenciado também nos votos para o croata. O que também chama atenção nessas premiações, é que brasileiros em destaque, nem mesmo jogam atualmente, como é o caso dos Ronaldos (o Nazário e o Gaúcho). Carisma e a chamada alegria quando jogaram. Os dois são campeões mundiais e um, o Nazário, artilheiro da mesma Copa. Para nós brasileiros, a consagração vem em forma de mulher. Que nunca foi “sexo frágil”, como diz a letra da música cantada por Erasmo Carlos. Marta não é Amélia. Marta é que é a mulher de verdade. Que bravura e que guerreira. Pela 14ª vez ela concorreu como a melhor jogadora de futebol feminino do mundo. E venceu. A brasileira já havia vencido em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010. Supera Messi e CR7 que tem cinco conquistas, contra seis da brasileira. E Marta foi clara em seu pronunciamento, afirmando que ainda tem espaço em sua casa para guardar mais troféus, cuja coleção é grande, desde que começou com uma medalha no tempo a escola. O mundo mais uma vez se curva diante da Rainha Marta. Essa guerreira é nossa verdadeira Amélia. Mas seu nome não é esse. É Marta, é hexa…