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Bola rola até mesmo com o Carnaval

Carnaval para tudo? Errado. Para não! Como o calendário do futebol brasileiro não é lá essas coisas de organizado, tivemos futebol com bola rolando até no sábado a noite. Não que isso seja um exagero, pois o tal Carnaval não é um evento que deva parar o Brasil. Mas ele para. Dizem até com as festas de fim de ano fim e começo, só voltamos a trabalhar depois do Carnaval. E tem gente que pensa assim mesmo.

Mas como eu dizia, a bola rolou no final de semana e também na segunda-feira. Na Libertadores, jogos na terça-feira gorda de Carnaval. Se bem que aí, para a Conmebol, nada a ver.

O importante é que ninguém esquece de festejar e também ninguém esquece de acompanhar a bola rolando. Até mesmo os boleiros, que se esbaldam na folia, rapidamente voltam aos treinos, pois sabem que não podem perder tempo.

Mas vou destacar aqui dois assuntos também importantes. O primeiro diz respeito às mudanças feitas pela International Board (aquela instituição ligada a Fifa e que comanda as regras do futebol pelo mundo), em alguns sutis detalhes de regras do futebol mundial e que passam a vigorar a partir de Junho. Duas dessas mudanças aqui destaco: agora, quando uma equipe tem uma falta para cobrar, seus jogadores não podem atrapalhar a barreira que o adversário forma para ajudar a proteger o gol. O beneficiado pela falta deve ficar pelo menos um metro de distância da barreira. É o fim do empurra-empurra. A outra mudança que aqui destaco, diz respeito ao tiro de meta. Até então, era considerada bola em jogo depois que esta saísse da área. Agora, mudou. Assim que rolar no gramado, já estará em jogo. Simples assim. Mas levaram muito tempo para perceber que isso precisava mudar.

E por fim, a temporada da Fórmula 1 vai começar. E pelo que se viu nos treinos, poderemos ter surpresas no campeonato. Se bem que treino é treino. Corrida é corrida. Pelo que se viu na pré-temporada, Ferrari e Mercedes devem dominar. Mas McLaren, RBR, Renault, STR-Honda e Hass vão dar trabalho para as duas consideradas, por enquanto, favoritas.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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