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Fã de Ayrton Senna pode ser campeão domingo

Não tem como deixar de falar de Fórmula 1, ao menos no início dessa breve manifestação semanal. Se o espaço serve para opinar, tenho tentado através dos anos, demonstrar como pensa o torcedor de uma maneira geral. Assim, eu também me comporto, afinal, também torço. Gosto de ver boas partidas de futebol, aprecio jogos da NFL (aquele jogo americano chamado de futebol e jogado com as mãos com uma bola em forma ovalada. O futebol pra eles se chama soccer), tênis e até algumas tacadas de golfe.

E com a velocidade não poderia ser diferente. Sou de uma geração que se acostumou, nas manhãs de domingo, a ver Ayrton Senna brilhar pelas pistas do mundo todo, até aquele fatídico 1º de maio de 1994 em Ímola, na Itália.

Já não vejo as corridas como antes. Perdeu um pouco da graça. Sem brasileiros nas provas e com uma equipe de ponta, acaba-se torcendo para que a corrida seja boa, com boas ultrapassagens e pilotos com muita disposição de vencer.

Digo isso para escrever sobre Lewis Hamilton, o inglês que sempre se disse fã de Senna e que se consolida como o melhor da atualidade. Sempre há de aparecer um novo talento que pode ou não ser aproveitado por uma boa equipe. Esse, aliás, é o segredo da velocidade. Que Hamilton é um grande piloto todos nós sabemos. No entanto, isso também se deve graças ao espaço que tem dentro de uma equipe forte. Não adianta correr com uma equipe pequena, sem grande estrutura ou apoio financeiro. Vai uma vez ou outra aparecer entre os melhores e não passará disso. Mas, o inglês poderá ser campeão mundial na prova de domingo no México. Faltou pouco para isso acontecer no domingo passado nos EUA. Cá pra mim, tenho quase que a absoluta certeza que o título vem domingo. Desde que ele não faça besteira, do tipo, dividir curva e bater, obrigando-o a sair da prova. Pode acontecer. Mas não acredito muito.

O fato é que veremos a confirmação de um grande piloto, de forma merecida alcançar o título mundial. Paciência e controle emocional bastarão para chegar ao objetivo. Os outros que lutem pelo segundo lugar.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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