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Paixão e tecnologia nem sempre funciona

Percebe-se que com ao passar do tempo, mesmo com os avanços da tecnologia, ainda assim somos resistentes na aceitação das coisas. Volto para falar do VAR. Será que é tão difícil assim aceitar as decisões do árbitro de vídeo? Por que ainda ficam jogadores e dirigentes questionando as decisões do árbitro eletrônico?

Claro que há também situações que deixam dúvidas. Ao menos foi o que se viu no jogo do Vasco com o Grêmio em Porto Alegre. Para mim, penso que o gol do Vasco anulado foi mal interpretado, até mesmo pela equipe do VAR.

Mas na maioria das vezes, até mesmo na clareza do lance, ainda assim, chovem críticas, jogadores revoltados em campo e tantas outras situações que deveriam ser aceitas de forma passiva. Mas não é exatamente isso que ocorre.

Lutamos tanto para chegar até aqui, questionando a Fifa que é quem decide sobre novas tecnologias em campo, mudanças de regras entre tantas outras coisas, que agora estamos nos posicionando contrários. Então, resta saber se vamos ou não aceitar essas novidades. Penso que todas elas chegam para melhorar. Agradar já é outro problema. A questão é que tecnologia e paixão nem sempre funcionam.

Mais dois registros para encerrar o comentário da semana. A Organização da F-1 vai reintroduzir o “efeito solo” nos carros a partir de 2021, conceito aerodinâmico que vai favorecer as ultrapassagens. Se ganha em emoção. Como viram, aqui a tecnologia funciona. Cada vez mais.

Para finalizar, destaco a performance da baiana Ana Marcela Cunha, que venceu os 5km da maratona aquática na Coréia do Sul e conquista mais uma medalha de ouro. Essa menina é um fenômeno. A nadadora baiana venceu a maratona aquática de cinco quilômetros na Coreia do Sul e se tornou a maior medalhista da História em provas femininas em águas abertas.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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