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São Paulo de Telê Santana era o “bicho papão”

Já escrevi aqui nesse espaço, opinião sobre negócios envolvendo jogadores. Aquela velha história de sempre. Europeus contratam jogadores brasileiros, pagam valores que querem e repassam sempre faturando mais. Muito mais. Claro que nesse meio tempo, nos negócios, e pela legislação aplicada pela Fifa, sempre sobra alguma coisa aos clubes formadores do atleta.

Recentemente alguns novos nomes de brasileiros passaram a integrar elencos de grandes clubes europeus. Mas até agora, alguns só banco. E a imprensa chegou a cobrar a presença desses novos jogadores em campo.

Mas, ao que parece, a intenção é mesmo emprestar ou até vender jogadores deixando a forte impressão que tudo é moeda de troca.

Talento todos eles têm, resta saber se vão confirmar isso nos clubes que os contrataram. Ou então, servirão apenas como fonte de renda e negócios.

Enquanto que por aqui, o que estamos vendo, é uma equipe que pouco tempo atrás, andava desacreditada, não conseguindo se impor nem pela tradição nem pelo futebol, como uma das mais tradicionais e fortes do futebol brasileiro.

Eu falo do líder do campeonato brasileiro. Talvez ainda não tenha conseguido o seu melhor. Mas já mudou muito. O São Paulo mostra que com uma boa gestão, com grupo de trabalho forte e um treinador que tenha tempo e respaldo da diretoria, os resultados aparecem.

E olha que a crise no São Paulo foi muito mais forte nos vestiários e em sua gestão do que dentro de campo. Dá a impressão de que está se resolvendo. E isso se reflete nos resultados. Seria muito bom voltar aos tempos de Telê Santana, quando o tricolor do Morumbi era um verdadeiro bicho papão.

E na seqüência do campeonato vamos ver se isso se confirma. Mesmo com todo o equilíbrio que há no G4.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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