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Cronicando

08 DE MARÇO…

Por: Aladir Carlos da Silva, Ator, Diretor, dramaturgo, produtor teatral e cronista.

Olá! Queridos leitoras e leitores do nosso Jornal mensageiro, é com imenso prazer que estou de volta – espero que vocês também tenham sentido saudades – afinal lá se vai uma semana inteira, mas deixemos de conversa fiada e vamos ao que interessa, esta semana temos uma data muito especial, trata-se do dia internacional das mulheres, que comemora-se no dia 08 de março – mas antes dos parabéns, agrados e rococós de todos os anos, pra falar a verdade acho que muita gente só se lembra delas nesse dia – então vamos a algumas informações históricas.

Embora o Dia Internacional da Mulher tenha sido oficializado apenas em 1975, pela ONU (Organização das Nações Unidas), ele já era comemorado desde o início dos anos de 1960. O dia 8 de março foi utilizado ao longo da história como data de manifestações e luta pelo direito das mulheres, tudo isso porque conta a história – NÃO OFICIAL – que nesse dia, no ano de 1857, as operárias de uma fábrica em Nova York entraram em greve para reivindicar a redução da jornada de trabalho, de 16 para 10 horas por dia, direito à licença-maternidade e a equiparação de seus salários aos dos homens, porém 129 operárias desta fábrica têxtil, morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio – que até hoje não foi esclarecido –  segundo a versão que circula no senso comum, o crime teria ocorrido em retaliação a uma série de greves e levantes das trabalhadoras. A cada 8 de março, as mulheres trazem à tona questionamentos sobre a hipocrisia em torno das homenagens que recebem apenas nessa data. Em todos os dias do ano, o gênero feminino é o principal alvo da violência e da desigualdade. O objetivo seria que as conquistas políticas e sociais sempre fossem lembradas e que esta chama se mantivesse viva, pautando reflexão e luta, não apenas mais um dia comercial em nossas vidas.

Mas é claro que sou muito romântico e dado aos elogios, essas informações são apenas para enaltecer as grandes protagonistas de nossa história, afinal tudo começou com uma mulher, MINHA MÃE, e a de vocês é claro, se não fosse por nossas mães: guerreiras, trabalhadoras, amorosas, carinhosas, lindas e de vez enquanto: chatas, mandonas, autoritárias – mas tudo isso com muito carinho – não seriamos ninguém, eu te amo dona Maria da Penha – que fez aniversário dia 5 deste mês – porém apesar de tudo elas estão sempre presentes, nos melhores e nos piores momentos de nossas vidas.

Quero de coração homenagear com estas palavras que lembram a dor já passada por muitas mulheres e infelizmente lamentar que muitas ainda passarão até se tenha leis e que elas sejam realmente cumpridas, até que homens aprendam a respeitar as mulheres como elas merecem, fica aqui a minha homenagem e o meu desejo de dias de glória, porque dias de luta elas já tiveram e têm muitos.

Parabéns a todas as mulheres, das mais experientes às mais jovens, deixo aqui meu abraço, meu beijo e muito carinho a algumas mulheres, e através destas a todas as outras de Medianeira, do Brasil e do mundo são elas:

Maria da Penha – minha mãe.

Vitória Elizabeth – minha filha mais experiente.

Júlia Vitória – minha caçula.

Marilda Rodrigues – amiga e mãe das duas.

Ana Valério – minha editora.

Parabéns pelo seu dia, profissionais, mães, amigas, companheiras, mas acima de tudo, MULHERES.

“Que Deus pai todo poderoso olhe por cada um de nós, nos abençoe, nos guie e nos guarde, em nome de Jesus Cristo, Amém!?”

Cronicando

Por: Aladir Carlos da Silva

Ator, Diretor, dramaturgo, produtor teatral e cronista.

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