Primeiro, você cria a vida que quer viver, depois, o emprego que cabe nela
Por Maisa Silvestre . 10 de dezembro de 2020 . 11:26
Todo fim de ano é igual: tiramos férias, renovamos algumas peças do armário e escolhemos um destino para curtir o “tão merecido descanso”.
Esse ano não seria diferente, caso não estivéssemos atravessando um dos piores fatos históricos da humanidade. Mas calma, meu intuito não é lamentar tudo o que aconteceu nesse ano e sim prestar atenção nas lições que tiramos com isso, especificamente relacionadas a trabalho:
– Muitos pais que antes reclamavam dos seus empregos quiseram voltar para o trabalho físico, porque não conseguiam ter calma para exercerem suas atividades em casa;
– Outras tantas pessoas gostaram tanto do home office que não se veem mais trabalhando em escritório físico;
– 14 milhões de pessoas foram demitidas e não se recolocaram;
– O MEI ultrapassou a marca de 10 milhões de pessoas que precisaram se reinventar para pagar boletos;
Embora todos nós tenhamos sido expostos ao mesmo vírus e as mesmas condições, temos inúmeros fatores que nos diferenciam e, a maioria deles, são fatores humanos. Somos humanos para sentirmos dor, raiva, amor, empatia…E é justamente essa diferença que faz com que gostemos ou não dos nossos trabalhos, chefes e salários.
Depois de passarmos todo esse tempo em casa, passamos valorizar coisas banais no nosso cotidiano e encarar o emprego como ele sempre deveria ter sido encarado: como parte de nossa VIDA e não um lado profissional.
E, agora, depois de tudo o que aconteceu nesse ano e da indefinição de como o mercado vai estar em 2021, responda essa pergunta com toda a sinceridade do mundo: se você não precisasse sentir vergonha do que faz e não precisasse de dinheiro para sobreviver, o que você faria da sua vida?
Pronto, está aí a sua resposta de 1 milhão de reais. Primeiro, você cria a vida que quer viver, depois, o emprego que cabe nela.
Desejo a todos um ótimo e seguro fim de ano e um ano de 2021 com menos máscaras e mais sorrisos!
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