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Futebol com alegria é uma arte

Já dizia aquele treinador, “a cara de quem ganha não é a mesma de quem perde”. Nos bons tempos de Cesum, Erni Della Pásqua costumava usar essa expressão para mostrar o ânimo da equipe. Mas, vendo essa semana o jogo do Paraná Clube, em campo um grupo de jovens jogadores, jogando com alegria. Disse em outra oportunidade de que o futebol, pode ser comparado como uma brincadeira de criança. No sentido de que deve ser praticado com alegria. Enquanto uma equipe joga com alegria, os resultados aparecem naturalmente. Quem poderia imaginar que na terça-feira, em Campinas, o Paraná aplicaria 4 x 0 sobre o Guarani, equipe que até pouco tempo brigava pela liderança do campeonato da Série B. Ora, a evolução do Paraná Clube em campo está evidente. Clube que também passou por sérios problemas financeiros, amarga há vários anos de segundona e sonha todos os dias em voltar à elite do futebol brasileiro.

E até mesmo dispensou um treinador por agressão (segundo dizem) com um diretor. Período de tempo feio. Os resultados obtidos em campo têm feito com que o torcedor volte ao estádio. Como foi na vitória sobre o Londrina, quando cerca de 17 mil pessoas estavam na Vila Capanema. Como é bom ver um time jogar com alegria. Jogador de futebol não gosta de reserva, não gosta de ficar parado, não gosta de ser substituído e não gosta de ser poupado. Gosta mesmo de jogar futebol. É seu prazer. É sua alegria. Tanto é que quando está de férias, pratica o que: futebol, peladonas, como dizem. Jogo. E isso se transforma em alegria dentro e fora de campo. Como gostaria de entender do porque dirigentes e técnicos preferem poupar jogadores nesta ou aquela competição. Prá que, se a melhor coisa que fazem é jogar bola. Imaginem um garoto chegar num campinho de “potreiro”, com a bola debaixo do braço, ser chamado para o jogo, emprestar a bola e ficar no banco de reservas. Não dá certo. Praticar futebol, jogar, é isso que se chama de paixão. Não é este o esporte mais popular no Brasil? Então, vamos acabar com essa história de poupar jogadores. O gramado é seu placo. Futebol é sua arte. Vamos jogar minha gente.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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