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Vencer os alemães sempre será tarefa complicada

O tão esperado encontro aconteceu. Mas o saldo é 7 x 2 pra eles… brincadeira. Mas o que se viu no amistoso Brasil e Alemanha, foi um bom jogo. E vencer os alemães sempre será uma tarefa complicada. Então você poderá dizer, “muito bem, vencemos, mas eles estavam com time misto”… vá lá, até pode ser verdade. Mas também o lado brasileiro tinha desfalques. Não tem como negar que o teste foi muito bom. Adversário a altura. Alemanha lidera o ranking da Fifa, ou seja, enfrentamos um adversário forte. Uma nova geração em campo. Dos dois lados. O time de Tite ganha confiança para a Copa. Mostrou-se seguro, jogou fechado, apostou nos contra ataques e nos erros do adversário. Foi assim que Gabriel Jesus fez o único gol do jogo, com oportunismo e com grande atuação de William, mostrando que está numa grande fase.

Alguns detalhes ainda precisam ser corrigidos, mas o caminho é esse mesmo. Ao vencer a Rússia na sexta-feira passada, mostrou que tem paciência para superar uma forte marcação. E não foi diferente na terça. Os alemães estavam invictos em casa, buscando recorde de jogos sem derrota. Não deu. O Brasil mostrou força de vontade, organização tática e técnica. Agora é uma leve arrumadinha no time, esperar a volta de Neymar e definir o grupo que vai à Copa. Em maio sai a convocação. Depois virão pela frente dois amistosos de preparação final, com o grupo definido. Então vem a competição. E lá, será um bom momento para mostrar que o time superou o trauma de ter perdido sua segunda copa do mundo em casa. A primeira foi em 1950 na final contra o Uruguai. Mas os 7 x 1 de 2014 ninguém vai esquecer tão cedo. Quem sabe e se a tabela ajudar, Brasil e Alemanha se enfrentam numa final e aí vamos à forra. O grupo tem condições para isso. O comandante mostra que tem o grupo na mão. Jogar bola todos eles sabem. Aplicar o que se conversa no vestiário e o que se faz nos treinamentos deve render mais uma taça.

 

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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