É sempre assim nesta época do ano, as propagandas têm o mesmo tema: o presente para o Dia das Mães. Tentam convencer que a sua mãe adoraria uma fritadeira sem óleo, um casaco moderninho, uma sandália descolada, uma caneca com a foto do filho, um colchão magnético, um porta retrato digital, um celular de última geração e até uma calça jeans revolucionária, que levanta o bumbum e a deixará poderosa. Será  que alguma dessas sugestões mexeria com o coração de sua velha mãe?

Presente que mãe gosta mesmo de ganhar é abraço e beijo de filho, dado de coração, com vontade. Mas se isto é impossível porque estão longe um do outro, serve também um telefonema mais demorado e carinhoso, um patê bapo cheio de beijos virtuais, um eu te amo mãe, um agradecimento… O que não pode é achar que um presente comprado numa loja vai compensar a ausência, o pouco caso, a falta de carinho e atenção.

Não há bem material que conforte um coração de mãe que sofre com a ausência injustificada do filho. O presente pode ser um complemento, quem não gosta de um? Mas não é o principal da festa.