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Café Analítico

Saúde mental em tempos de coronavírus

Incertezas. É o que define o momento em que estamos entrando. Com a pandemia do coronavírus o mundo parou. Nossa geração nunca viveu algo parecido antes e a rapidez com que o vírus se propaga é assustadora. Mas, estamos aqui e precisamos enfrentar o problema. Não há muita escolha, a não ser buscar o equilíbrio e ser forte.

Sim, vamos perder pessoas queridas, parentes ou amigos e não sabemos se nós mesmos sobreviveremos. Porém, vamos seguir, vamos nos apoiar e tentar passar por este momento da melhor maneira possível.

Há algumas maneiras de tornar esta quarentena em casa menos pesada. Entre elas, manter a calma. No desespero a tendência é pôr os pés pelas mãos, tomar decisões erradas. É um momento de reclusão e vai passar.

Tente não ficar o tempo todo vendo notícias, informações, vídeos ou ouvindo áudios negativos, pesados. Manter-se informado é diferente de ficar o dia todo absorvendo tudo o que nos chega.

Faça coisas que gosta enquanto estiver em casa. Leia um livro, cuide do corpo, faça aquela comidinha que você gosta, mexa com plantas, assista filmes e séries que sempre quis ver, mas não tinha tempo, organize coisas que estava sempre deixando para outra hora.

Outra coisa muito importante é buscar maneiras de ajudar o próximo. Ações que visam o bem comum costumam nos deixar leves, satisfeitos, como se tivéssemos feito a nossa parte. Mas, se por outro lado, for você que precise de ajuda, não tenha bloqueios em pedir. Neste momento, a solidariedade é um ponto de luz em meio a esta escuridão.

Há muitas pessoas tendo crises de ansiedade e confundindo com os sintomas do coronavírus. Um dos sintomas de uma crise de ansiedade é a falta de ar, mas os demais sintomas diferem do contágio. Os sintomas do corona são febre, tosse seca e falta de ar. Já os sintomas mais comuns da crise de ansiedade são falta de ar, coração acelerado, suor frio, pânico e tremor. Vamos tentar nos acalmar e não somatizar o medo. O medo desestabiliza. O medo paralisa.

“A crise pode ser ruim, mas também pode ser o início da cura. É ela que nos obriga a buscar algo melhor.” Autor desconhecido

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Por: Camyle Hart

Jornalista e Psicóloga (Crp 08/22594)
Atendimento terapêutico (45) 99932-0666

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