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ACS e ACE iniciam mutirão de recolha de materiais recicláveis para combater o mosquito da dengue

Agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) de São Miguel do Iguaçu, vinculados a Secretaria Municipal de Saúde, iniciaram na manhã desta quarta-feira, 13, um mutirão de recolha de materiais recicláveis no perímetro urbano do município.

Mais de 60 agentes estão percorrendo todos os bairros realizando a recolha dos materiais em terrenos baldios e também reforçando as orientações para os munícipes em suas residências.

O objetivo principal do trabalho é eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. ‘Os locais onde mais encontramos focos do mosquito são os recicláveis dentro dos terrenos baldios e também com moradores. Estamos fazendo esse trabalho de limpeza, que é obrigação dos proprietários, para tentar conter a situação que está muito preocupante’, destacou a supervisora geral dos ACE, Dejane Dondossola.

A principal orientação é para que cada munícipe faça a sua parte e mantenha seus locais sempre limpos e livres de água parada. Os materiais recicláveis recolhidos devem ser todos ensacados e colocado em frente às residências, seguindo o cronograma da Coletiva Seletiva.

Caso seja encontrado algum foco do mosquito, é necessário limpar bem os recipientes. ‘É preciso utilizar, de preferência, água sanitária, água e sabão e esfregar esse recipiente, pois ovos podem estar depositados nos cantos e, quando entrarem em contato com água novamente, podem eclodir e criar novos mosquitos’, alertou Dejane.

Somente neste primeiro dia, foram recolhidas mais de 03 caminhonetes cheias de materiais recicláveis em terrenos baldios.

Além do trabalho dos ACE e ACS, as equipes das diversas secretarias municipais já estão sendo mobilizadas para realizar na próxima semana um mutirão de limpeza para a recolha dos demais materiais que não serão recolhidos agora, como, por exemplo, entulhos e móveis velhos. ‘Assim que tivermos a programação definida iremos divulgar para toda a população. A nossa intenção é que os munícipes façam limpezas e coloquem esses materiais em frente as suas casas no final de semana e tudo seja recolhido na semana que vem’, projetou Adriana.

A equipe da secretaria também está em contato com a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu e a expectativa é de que o carro fumacê seja destinado ao município na próxima semana.

AUMENTO DE CASOS

Segundo o Boletim Semanal divulgado nesta quarta-feira, 13, já foram confirmados 283 casos de dengue no município, sendo destes, 2 de Dengue com Sinais de Alarme (DSA). Somente na última semana foram 92 novas confirmações.

Ao todo, no ano epidemiológico, que iniciou em agosto de 2023 e segue até julho de 2024, foram registradas 1.695 notificações da doença. Além dos 283 confirmados, 1.069 foram negativos e 343 continuam em investigação, aguardando resultado.

No mesmo período epidemiológico, também foram confirmados 03 casos positivo de chikungunya. Do total de 09 notificações, 06 foram descartadas.

VACINAÇÃO

O município está realizando a vacinação contra dengue para crianças de 10 a 14 anos. A vacina está disponível em 07 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município:

Urbana:

ESF Gaúcha;

Panorama (ESF Manoel Nicolau Bauer e Santo Antônio);

Novo Mundo (ESF Lúcia Barp da Costa e Santa Catarina);

Central (ESF Central Rosa Rosanelli Boles, Ipiranga e Paraguaçu);

Interior:

ESF São Jorge;

ESF Bruno Alfredo Boufleuer (Santa Rosa)

ESF Aurora do Iguaçu.

O horário de atendimento das Salas de Vacinas é das 08h00 às 11h00 e das 13h00 às 16h30. Nas terças e quintas-feiras a sala de vacinação da UBS Central tem horário estendido de atendimento até às 19h00.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. A Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

Para receber o imunizante é indispensável à presença dos pais ou responsáveis legais que garantirá não apenas o cumprimento dos protocolos, mas também um ambiente seguro e confiável para as crianças durante o processo de imunização.

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