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COVID-19

Hospital Costa Cavalcanti já analisou mais de 30 mil testes para diagnóstico da doença em Foz e região

A média de exames diários chega hoje a 450. O suporte do HMCC tem sido fundamental para dar um panorama geral do número de casos registrados da doença no município e em parte do Oeste do Estado.

Em sete meses, o laboratório do Centro de Medicina Tropical (CMT) do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu Binacional, fez um total de 30.939 testes para diagnóstico da covid-19, número registrado nessa quinta-feira (26). A média de exames diários hoje chega a 450.

O CMT tem analisado os testes de RT-PCR aplicados em Foz do Iguaçu e nos municípios que compõem a 9ª Regional de Saúde desde março, quando foi habilitado pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). O suporte do HMCC tem sido fundamental para dar um panorama geral em relação ao número de casos registrados da doença no município e em parte do Oeste do Estado.

Para o diretor assistencial do HMCC, Sandro Scarpetta, toda essa quantidade de exames realizados (comparativamente à população de Foz de 260 mil, atingiria 12%) representa o compromisso da instituição e da Itaipu com o cuidado de toda a região.

“Somos um centro hospitalar que conta com uma estrutura completa, inclusive alas destinadas ao atendimento de pacientes graves com a covid-19”, disse Scarpetta. “E poder realizar esse trabalho de testagem juntamente com toda a regional, reforça esse atendimento humanizado e de qualidade”, completou o diretor.

Antes do laboratório obter autorização do Lacen, os exames para detecção do novo coronavírus eram enviados para Curitiba. Os resultados demoravam cerca de uma semana para sair, por causa de toda a logística envolvida.

Com o aumento significativo de casos de covid-19 nas últimas semanas, em toda a área de abrangência, o laboratório tem readequado as rondas de exames, para entrega dos resultados em tempo mais curto e também aumentou a equipe de colaboradores para esse trabalho.

“Alguns pacientes precisam ser internados e, para saber o local correto para que ele não infecte outras pessoas ou venha a ser infectado, é preciso agilidade. Isso tem sido prioridade em nosso laboratório”, explicou a gerente de apoio técnico, Carla Basile. Para ela, “esta resposta rápida para os municípios é extremamente relevante para que possam adotar a melhor estratégia de atendimento”.

Para casos urgentes do HMCC, o Centro de Medicina tem conseguido entregar resultados em até três horas. Já para casos ambulatoriais, a média é de quatro horas. “Nossos processos têm melhorado a cada dia. Essa agilidade é fruto da experiência que temos obtido”, observou o gerente do CMT, Robson Delai.

Foz e 9ª regional

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