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O profissionalismo rentável da NFL

Artimanhas e acertos. Conversas de bastidores. Assim se resolveu mais uma vez a situação da crise do Vasco. Outra vez deu Eurico Miranda na cabeça. Ele não será o presidente. Mas alguém do grupo dele. E bastou um acerto só para que o chamado candidato de oposição fosse derrotado. E assim caminham as coisas no nosso futebol. Um presidente da Confederação que não viaja ao exterior sob pena de ser preso pela Interpol. Outros julgados e já cumprindo pena, inclusive no exterior. Clubes cada vez mais falidos. É chover no molhado, mas vou escrever outra vez: “pobre futebol brasileiro”. Com tantos exemplos de sucesso pelo mundo afora, ainda estamos usando o velho arcaico sistema de dirigentes torcedores. Falamos em profissionalizar o futebol, mas esquecemos que tudo começa pela gestão. Ser associado de um clube hoje no Brasil serve pra que? Para assistir jogo? Ora, isso você pode fazer sentado no sofá, com o controle remoto na mão e ainda mais, pode trocar de canal caso seu time anda muito mal das pernas. Futebol deveria ser espetáculo, ser show. Isso sim valeria a pena se associar e lotar estádios.

Estamos vendo chegar ao fim mais uma edição da NFL, o futebol americano, aquele com bola tipo ovalada. Sucesso absoluto. Não tem estádios vazios. Super organizados, de alto rendimento técnico e financeiro. Os times podem até mudar de cidade, mas a franquia não muda. E cada vez mais surgem fãs no mundo todo. O que se viu, por exemplo, no jogo em que os Patriots garantiram vaga para o Super Bowl, foi algo sensacional. Tom Brady, que poderia estar aposentado, continua o grande mestre de New England. Assistimos com prazer esse tipo de performance. Obviamente por ser um esporte de contato, muitas lesões ocorrem no decorrer de um campeonato. Mas aos sobreviventes, a glória!

E o torcedor compra, gasta, adquire uniformes, souvenires de todos os tipos e que movimentam as franquias que engordam seus caixas.

Já por aqui, é mais barato comprar camisa do seu clube no camelô da esquina. Sem impostos que foram sonegados, produtos falsificados e de péssima qualidade. Quando vamos melhorar?

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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