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Queda da Juve mostra a ascensão do futebol holandês

Na coluna do dia 21 de Março, abordei sobre a categoria e o espetáculo que se aprecia quando Messi e Cristiano Ronaldo estão em campo.

Pois essa semana, o português disse adeus à Liga dos Campeões. Mesmo assim, foi dele o único gol anotado pela Juventus diante do Ajax. CR7 vai continuar sendo o mesmo. Um craque. Até fora da competição. Ele joga cada partida como se fosse a última de sua carreira, querendo marcar essa trajetória pelo futebol mundial. E foi assim, do início ao fim do jogo, tentou de todas as maneiras ajudar a Juve, no entanto, “uma andorinha só não faz verão”. Despede-se da competição sendo mais uma vez lembrado pelos torcedores como um grande craque. Até mesmo pelos Madrilenhos que devem estar sentindo por demais sua ausência.

A prova inconteste de que ele é um grande craque, foi a reação da torcida do Barcelona, quando saiu no sistema de som do estádio Camp Nou a informação de que o Ajax marcara seu segundo gol e virava o jogo, eliminando os italianos.

Até parecia que o Barça marcara outro gol. Prova de que Messi e CR7 criaram uma rivalidade entre torcidas inigualável. Sem contar a questão separatista da Catalunha. Mas por outro lado, Messi mostrou que vive um grande momento. Com dois gols na vitória por 3 x 0 sobre Manchester United, garantiu sua equipe em mais uma semi final. Desta vez sem Cristiano Ronaldo pela frente.

Mas o que veremos na próxima e penúltima fase será essa vibrante e jovem equipe do Ajax, que joga sempre para frente, em busca do gol. Uma talentosa equipe que terá dificuldades em manter seu elenco. E se vier a conquistar a “orelhuda”, não será nenhuma surpresa pelo que se viu até agora.

E por aqui, o futebol brasileiro tenta se agarrar como pode. Sem muito dinheiro, os clubes se desfazem de jovens talentos e, ainda assim, não conseguem sanar suas dívidas. Haja dificuldades. E os treinadores também pagam a conta. Recentemente, o Atlético-MG demitiu seu treinador devido aos maus resultados na Libertadores. E já acena um contrato para Rogério Ceni, hoje no Fortaleza. O problema é que segunda divisão não é competição de Série A. Será que Ceni já está preparado para isso?

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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