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Seleção brasileira e os insistentes testes sem resultados

Ver a seleção nesses amistosos é de chorar. E realmente chorar de tristeza. Temos muito mais para oferecer ao torcedor e ao mundo. Não somos isso que Tite tem em mente. Continua fazendo experiências, sem saber quem é que realmente tem condições de integrar um grupo seleto de jogadores para vestir a principal camisa do futebol do nosso país.

Até dizem os cronistas do centro do país, que Tite volta invicto nessa série de dois amistosos: um empate e uma derrota. Perder faz parte dos confrontos. Mas perder sem apresentar nada que demonstre evolução, é outra coisa.

E vem aí dois novos amistosos. A comissão técnica já escolheu e encaminhou acerto com quem quer jogar. Argélia, atual campeã da Copa Africana de Nações, e Senegal, 20º colocado no ranking da Fifa, são os rivais preferidos. Mas, há um terceiro e complicado país no meio da concretização dos acordos: o Kuwait. Jogo de interesse comercial. A CBF gostaria de fazer esses amistosos no Kuwait, no entanto, lá, os kuwaitianos é que gostariam de estar em campo. Falta resolver.

Bom, hoje, 12 de Setembro, é uma data que gosto muito de lembrá-la, faz parta da minha história com Medianeira. Em 1962, minha família chegava a jovem cidade de apenas dois anos de emancipação, para viver uma outra situação. Muito mato ainda naquele tempo. Meu pai, como mestre de obras, chegou aqui para dar sequência na construção de um frigorífico, que hoje se transformou nessa potência que é a Frimesa. A família simples, já com três filhos, deixou Serafina Corrêa, e chegou aqui há 57 anos. Outros três nasceram em Medianeira. E vimos a cidade crescer, se desenvolver, tornar-se referência no agronegócio e ainda com muito espaço para ser cada vez melhor. Sabe, meu velho pai, essa caminhada valeu a pena. As lágrimas de minha mãe que sentia saudade do Rio Grande do Sul, mas que chorava escondida, mostraram com o tempo, que tudo pode ser superado. E lá se vai o tempo. 

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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