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Situação delicada de quem vive na zona de rebaixamento

Estamos nos encaminhando para a parte final das competições nacionais, com ênfase ao Brasileiro da Série A e também o da Série B. Na divisão principal, uma das vagas para o rebaixamento é sem dúvida alguma do Paraná Clube. Alçado ao grupo de elite do futebol brasileiro no ano passado, os paranistas não conseguiram superar as dificuldades, tanto pela falta de recursos financeiros como também pela qualificação técnica e devem voltar à Série B, por onde já circulou por seis anos. A diretoria está prometendo time forte e dinheiro para o próximo ano, mas dificilmente deverá ter coisa muito maior do que conseguiu em 2018. Teria que somar 15 pontos em nove jogos, ou seja, cinco vitórias e ainda torcer pela derrocada dos que estão à sua frente. Nem Tom Cruise com seu Missão Impossível salva o Paraná do rebaixamento. Até agora, em 29 jogos, o Paraná venceu apenas três vezes. Muito pouco. As outras três vagas do rebaixamento serão disputadas por pelo menos nove equipes, dentre elas, Corinthians, Bahia, Vasco e Chapecoense. Certamente será uma dureza ver isso tudo até o fim.

Já que o assunto é rebaixamento, na série B a situação anda complicada mesmo para o BOA Esporte Clube. Situação complicada e neste caso, nem o ET de Varginha poderia salvar o time mineiro. Com 26 pontos em seis vitórias em 31 jogos, faltando sete para terminar o campeonato, é desesperadora sua situação. E aqui também, ao menos nove equipes estão lutando para não cair junto com o BOA.

Na briga pelo título na B, penso que o Fortaleza é o grande favorito, reencontrando o caminho das vitórias depois de uma vacilada. Na série A, o Palmeiras é apontado como favorito, mas o Inter está coladíssimo e vivo no campeonato. Teremos muitas emoções até o fim.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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