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VAR e autonomia para o árbitro

Bom, o assunto VAR volta à tona. Desta vez o movimento quer dar mais autonomia ao árbitro dentro de campo. Alguns analistas e cronistas esportivos, até mesmo dirigentes de clubes, estão iniciando um movimento, ainda que apenas em nível de mídia, para voltar a dar maior autonomia ao árbitro dentro de campo na decisão sobre algum lance duvidoso.

O que está acontecendo é que as decisões com ajuda do VAR modificam o resultado de uma partida. Sem contar o excesso de tempo perdido na análise do lance. Seja ele de gol ou não, um pênalti, falta possível de punição com cartão vermelho ou outro lance qualquer.

O que se está defendendo agora, é que o árbitro, mesmo quando chamado para tirar dúvida sobre determinado lance, possa voltar atrás na marcação. Que seja dado a ele, o árbitro, a autonomia de dizer “marquei e está marcado” ou “não marquei por este ou aquele motivo”. Essa discussão ainda vai longe.

Sobre times e treinadores, essa semana caiu mais um dos chamados grandes. Felipão não resistiu à eliminação da Libertadores e após a derrota para o Flamengo, a direção do Palmeiras dispensou o treinador. Segundo se falou durante a semana, o verdão estaria economizando 400 mil reais por mês, mesmo contratando Mano Meneses.

A questão é que sempre sobra para o treinador. Felipão é um bom técnico. O problema é a mídia que se posta contra ele. E aí, ninguém segura. Mas e o time? Vai jogar de verdade quando? Ou vocês entendem que Mano Meneses vai dar um jeito e milagrosamente recolocar o time do Palmeiras nos trilhos? Mano não é a solução para a equipe paulista. A substituição pura e simples de treinador não resolve o problema de quem começou a temporada com o grande favoritismo ao título, mas que viu, aos poucos, esse favoritismo despencar junto com eliminações inesperadas. Muito investimento e pouco resultado. A corda arrebenta sempre do lado do treinador.

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Por: João Hermes

Radialista e cronista esportivo do Jornal Mensageiro desde 1985.

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