Tudo começou quando a jovem assistiu a uma palestra no Colégio sobre o High School e que, no próximo ano letivo, teria no Bertoni de Medianeira; mesclando a grade curricular brasileira com a norteamericana. Começou a pesquisar como funcionava o trabalho e sobre os testes. “Na primeira tentativa, tive apenas uma semana de estudos e não consegui passar. Porém, três meses depois aconteceu mais uma prova e fui aprovada com a segunda melhor nota, para a alegria da minha mãe Maria Augusta Nascimento”, disse Maria Vitória.

Aprovada, as aulas acontecerão no Colégio em Medianeira por três anos com matérias extracurriculares, que começam em fevereiro do ano que vem; trabalho em parceria do Bertoni com a University of Missouri. “As matérias que baterem com a grade norteamericana serão juntadas e reportadas com as mesmas notas. E para isso, um professor norteamericano virá a Medianeira lecionar para mim e os demais que foram aprovados no teste. Haverá dias com período integral, mais algumas aulas online”, lembrou. E para que ela consiga estudar, Maria Vitória precisa de ajuda. “Inicialmente, a mensalidade custará 420 dólares (cerca de R$ 1.620), podendo aumentar gradativamente no decorrer dos três anos de estudos, e o valor do dólar também pode variar. Portanto, até o final do curso, preciso arrecadar pelo menos R$ 70 mil. E para levantar esse dinheiro, criei uma Vakinha Online e estou vendendo brigadeiros para arrecadar mais fundos”, complementou.

Quem estiver interessado em contribuir com a Vakinha Online, pode acessar: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/passei-no-teste-seletivo-do-high-school-maria-vitoria-nascimento-candiotto. Ou para adquirir brigadeiros e fazer encomendas, acessar a página no Facebook https://www.facebook.com/Brigadeiro-de-Maria-264626584240737/ ou ainda ligar (45) 998007847. “Além dos meus pais me ajudarem, estou batendo perna por todos os lugares da cidade para realizar meu sonho de estudos. No Instagram, também tenho a página Brigadeiro_Maria_Vitoria. Todos os meus brigadeiros serão entregues personalizados com cartão para que as pessoas identifiquem, saibam que sou eu; e não aconteça de outras pessoas usarem meu nome para outros fins”, concluiu.

A mãe Maria Augusta Nascimento confirma o orgulho que sente pela filha ter sido aprovada e da importância de esforçar-se nos estudos. “Faço qualquer coisa por ela, mas sempre falei para estudar, porque é única coisa que jamais tirarão dela. E como ela foi aprovada no teste, faremos todos os sacrifícios possíveis para que mantenha essa garra e conclua o High School”, finalizou Maria Augusta.