Especial

DIA DAS MÃES

Criar memórias é deixar marcas na vida dos filhos

Memória afetiva: lembrança ou recordação que está associada a uma emoção e que pode provocar impacto na vida das pessoas. O cheiro do café, um perfume, um momento, uma brincadeira… enfim, as memórias que vão sendo criadas e a conexão entre mães e filhos. Nesta edição especial de Dia das mães, mães e filhos falam sobre as memórias compartilhadas e o que ainda está sendo construído.

Iraci Marcom e os filhos Enzo e Larissa

Quais memórias você quer criar nos seus filhos?
Iraci: As melhores e mais marcantes memórias que quero deixar para Larissa e Enzo são as brincadeiras rolando na grama em frente a casa, uma simples caminhada nas ruas do bairro, as viagens e passeios que só posso contar quando está próximo para a ansiedade não tomar conta. A memória da minha presença e incentivo em cada conquista, o meu carinho quando o objetivo não foi alcançado e a força quando a insegurança chega. Mas quero também que lembrem as vezes que eu disse não faça porque isso não é certo.

Quais as melhores memórias ao lado de sua mãe?
Enzo: Quero lembrar sempre da minha mãe me acolhendo na cama dela de madrugada ou no amanhecer para ficar nem que seja cinco minutos pertinho dela na cama. Nossos jogos de vôlei para me ajudar a treinar, mesmo ela jogando muito mal. O chazinho e a oração na minha cama todas as noites.
Larissa: As melhores memórias que eu tenho com a minha mãe são as caminhadas, os dias na piscina, as tardes de skin care, as nossas viagens, as fofocas que eu conto para ela quando chego da escola e os filmes que nós assistimos nos domingos.

Maria Cristina de Abreu Comar e os filhos Maria Clara e João Henrique

Quais memórias você quer criar nos seus filhos?

Maria Cristina: Meus filhos me inspiram e me completam todos os dias. Nós temos uma conexão muito forte, aproveito cada fase da vida deles, para garantir memórias inesquecíveis. São momentos simples do dia a dia, desde criar uma receita de comida que eles gostam, e servir em uma mesa bem posta, fazer os docinhos da festa de aniversário, programar uma festa surpresa com os amigos, um café na cama, chegar em casa no final do dia com um chocolate, a benção na hora de dormir, beijos, abraços e eu te amo, aqui em casa são diários. Os momentos não precisam ser grandiosos, porém intensos e feitos com muito amor, criando laços e memórias afetivas entre nós.

 Quais as melhores memórias ao lado de sua mãe?

Maria Clara: Escolher só uma é muito difícil. As melhores memórias são os pequenos momentos que eu guardo bem pertinho do meu coração, como quando a minha mãe me acordava com parabéns e café na cama nos meus aniversários e a gente passava o dia fazendo coisas juntas. Ou quando me deixava maquiar ela com as suas maquiagens. Ou quando a gente se juntava no quarto dela para assistir filme e dormir a tarde toda. Todas as vezes que cozinhamos juntas. Os melhores dias eram aqueles que a gente ia no Clube União e eu implorava para ela entrar na piscina. Daí a gente passava o dia todo comendo batatinha, tomando tererê e nadando na piscina.

João Henrique: Eu amo os finais de semana, pois minha mãe tem tempo e prepara o café da manhã. Ela brinca, vamos à piscina, na academia juntos, ela conta histórias sobre meus avós e sua infância.

Cleonice Kunzler e os filhos Alex e Arthur

Quais memórias você quer criar nos seus filhos?

Cleonice: Eu busco sempre ser uma mãe presente, sempre ter a família perto e lutar pelos seus sonhos. Dar amor, carinho e que eles saibam que estarei sempre presente para o que der e vier.

Quais as melhores memórias ao lado de sua mãe?

Alex: Todos os momentos com minha mãe são especiais, mas os mais marcantes são as memórias das viagens que fizemos, para a praia, mas principalmente para as minhas primeiras competições, foram muito especiais e marcantes.

Oliva Savaris e a filha Nathalia Sassi

Quais memórias você quer criar nos seus filhos?

Oliva: Algo que sempre vai estar em minha lembrança, é o tempo que ela era criança e que eu buscava na escola, costurava as fantasias de carnaval, dia do índio, dia das bruxas. Preparava as festinhas de aniversário, a casa ficava cheia de amigos pra comemorar. As brincadeiras na rua, joelhos ralados, era sempre a última a entrar (chorando, claro).  Ah, que tempo bom…quanta saudade!

Quais as melhores memórias ao lado de sua mãe?

Nathalia: Entre as inúmeras memórias boas, uma delas foi quando saí de casa para morar sozinha em outro estado e apesar da angústia que ela sentia, me deu total suporte! Quando cheguei lá e abri minha mala, havia uma cartinha dela me desejando boa sorte e sucesso! No final, ela assinou com a rubrica dela e uma carinha sorrindo no meio, como ela assinava os meus cadernos de aula, na infância. Aquele pequeno gesto me deu a certeza de que eu tinha todo o apoio que necessitava e não precisava ter medo desta nova etapa que estava se iniciando em minha vida.

Angélica Gottardo Consoni e as filhas Ana Luiza e Maria Clara

Angélica Gottardo Consoni e as filhas Ana Luiza e Maria Clara

Quais memórias você quer criar nos seus filhos?

Angélica: Apesar da correria do dia a dia, me mantenho bem ativa na vida das meninas, desde quando elas acordam todos os dias nos abraçamos, beijamos, sempre gosto de expor o quanto eu as amo. Como fui criada por uma rainha, minha mãe me deixou muita memória afetiva e da mesma forma eu faço para minhas filhas. Como elas amam brincar e ir para a sorveteira, cafeteira, cada vez que vamos, faço ser momentos únicos na vida delas.

Quais as melhores memórias ao lado de sua mãe?

Ana Luiza: Amo quando a mamãe me ajuda a fazer oração, para não ter medo do escuro, mamãe me leva na piscina.

Maria Clara: Eu amei quando fomos no aquário que eu vi tubarão de pertinho, eu amo quando a mamãe deita na cama para dormir comigo, quando lê histórias de livros, e amo muitas coisas.

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