MEMÓRIA
Educação em Medianeira
Texto por Assessoria Casa da Memória de Medianeira . Fotos por Acervo Revista Mosaicos/ Acervo Leinira Caporal/Acervo Sander Fernando de Paula/ Arquivo Casa da Memória . Republicado em 17 de outubro de 2024 . 10:43
Data de publicação original: 17/10/2024
Número da edição original: 2332
Uma prática comum nos núcleos de colonização, que iniciaram durante o século XX, era a preocupação em oferecer uma certa infraestrutura para os compradores de terras e novos moradores. Assim, a Colonizadora Bento Gonçalves, concomitantemente à venda de terras, foi também instalando alguns serviços básicos para a população, tentando atrair profissionais para atuar em diferentes áreas na nova vila.
Com o apoio dos moradores, os administradores da empresa construíram igreja, escola, campo de futebol e ofereciam alguns benefícios para que novos empreendedores viessem para a região para instalar bares, postos de combustível, restaurantes, mercearias, hotéis e fábricas de vários setores.
Na semana em que celebramos o Dia do Professor vamos abordar sobre a educação em Medianeira no início da colonização. A primeira escola que surgiu no município foi o Grupo Escolar Miguel Matte, em 1952. De início, a “escolinha” funcionava nas dependências da Igreja Católica e a primeira professora contratada para atuar no ensino das crianças foi Elza Lorenzoni Biesdorf. Ela chegou em agosto de 1952 em Medianeira e assim que se instalou na vila deu início às atividades escolares, atuando como professora até o ano de 1954. No ano seguinte, foi inaugurado o Educandário Nossa Senhora Medianeira e chegaram novos professores.

A Colonizadora Bento Gonçalves cedeu às Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo moradia e um espaço para o funcionamento das aulas. Logo que chegaram à cidade, fundaram o Educandário Nossa Senhora Medianeira. As atividades escolares tiveram início em 1955 com 156 alunos. Em 27 de dezembro do mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental para a construção do Educandário Nossa Senhora Medianeira, uma construção ampla com dois pisos, inúmeras salas de aula e centenas de alunos.

Em 1962 iniciou o projeto de construção de outra escola, e em 15 de dezembro de 1962 foi aberto concurso público para professores pela Prefeitura e posteriormente aprovado pelo Estado. Até junho de 1963, a escola tinha o nome de Grupo Escolar Joaquim Oliveira Franco e ao final deste mesmo ano, passou a se chamar Grupo Escolar Medianeira, com cerca de 90 alunos, funcionando no antigo Clube União. No segundo semestre de 1963 iniciou-se a construção de outra escola na Rua Paraguai, esquina com a Santa Catarina (mesmo local e construção da atualidade). A partir de fevereiro de 1964 a escola passou a funcionar em prédio próprio, com quatro salas de aula, secretaria e quatro banheiros, originando o Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva.


A Casa da Memória Roberto Antonio Marin de Medianeira é a guardiã das memórias do município, um espaço dedicado à documentação, pesquisa e resgate do Patrimônio Cultural.
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