MEMÓRIA
Inauguração do CTG
Texto por ASSESSORIA . Fotos por Acervo Revista Mosaicos/Acervo Jornal Mensageiro /Arquivo Casa da Memória . Republicado em 4 de julho de 2024 . 17:09
Data de publicação original: 20/06/2024
Número da edição original: 2315
No início da colonização de Medianeira, boa parte dos moradores da “Vila” vieram do Rio Grande do Sul e juntos trouxeram suas tradições, contribuindo para a formação da diversidade cultural do nosso município. Para manter vivas as tradições gaúchas, no ano de 1980 um grupo de moradores se organizaram e no dia 02 de junho fundaram o Centro de Tradições Gaúchas – CTG Sentinela dos Pampas. O principal objetivo era a preservação das tradições gaúchas, das histórias e práticas culturais, que eram realizadas em suas cidades de origem. Dessa forma, conseguiriam dar continuidade às suas práticas e ao mesmo tempo transmitir aos jovens o tradicionalismo gaúcho. No período de sua fundação, tendo como primeiro presidente o Sr. Ressoly Ferreira dos Santos (02/06/1980 a 02/06/1983), o grupo estabeleceu como lema: “Povo que não cultua suas tradições e não reverencia seus heróis, é povo sem alma”, mais tarde o lema se tornou: “Povo que cultua suas tradições e reverencia seus heróis é povo com alma”, e continua até hoje.

Em 14 de fevereiro de 1982 foi lançada a pedra fundamental do seu galpão e sua inauguração ocorreu em 21 de abril de 1983. Aos poucos o CTG foi ampliando sua infraestrutura e área de atuação. Foi construído o campo de rodeio, fogo de chão, monumento à Cuia, que se localizava no trevo de acesso à entidade e com a duplicação da BR 277 foi transferido para a frente do CTG. Em 15 de setembro de 1989 foi inaugurado o galpão de esportes, com canchas de bolão, boliche e bocha, mesas de sinuca e carteado. Além disso, o CTG realiza inúmeras atividades culturais, com apresentações de danças, músicas, declamações de poesias, almoços e jantares com o tradicional churrasco gaúcho e o auge de suas apresentações acontece em setembro, durante as comemorações da Semana Farroupilha. Dessa forma, vem há 44 anos, atuando para manter as tradições, que só se mantêm vivas enquanto forem praticadas.

Essas e outras informações integram o acervo da Casa da Memória, que se expande diariamente graças à colaboração dos moradores de Medianeira. Sentindo-se parte dessa história, eles desejam registrar suas memórias em nossos arquivos. Com isso, toda população se beneficia.

A Casa da Memória Roberto Antonio Marin de Medianeira é a guardiã das memórias do município, um espaço dedicado à documentação, pesquisa e resgate do Patrimônio Cultural.
Rua Argentina, nº 1546, Centro (antiga Prefeitura), Medianeira/PR
(45) 3264-8602
www.casadamemoriademedianeira.com.br
Horário de funcionamento: de segunda à sexta das 08h30min às 12h e das14h às 17h30min, aos sábados das 13h às 17h
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