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A arte de cozinhar

No dia 13 de maio comemora-se o dia do Chef de Cozinha. Para celebrar a passagem desta data, convidamos José de deus Alves Pereira Neto (Zé) para contar um pouco de sua relação com a cozinha.

No dia 13 de maio comemora-se o dia do Chef de Cozinha. Para celebrar a passagem desta data, convidamos José de deus Alves Pereira Neto (Zé) para contar um pouco de sua relação com a cozinha. Filho de Valdir Bussatto Pereira e Loiri de Fátima Pavan, neto da dona Amabile Bussatto Pereira e Terezinha de Fátima Pavan Piletti que foi quem inspirou toda família nesse ramo passando conhecimento de geração á geração. Conhecido em Medianeira pela paixão e dedicação à gastronomia, Zé nos contou um pouco da sua história na cozinha enquanto preparava uma deliciosa Minestra com feijão reduzido ao ponto de creme, acompanhado de porco desfiado com abacaxi e couve folha com bacon, finalizado com pimenta calabresa. Prato especial para mais de 30 pessoas no Clube de poker Wold West. Atuando há mais de 12 anos com cozinha profissional, ele vem de família de origem italiana e desde muito cedo conviveu com a culinária despertando uma paixão que se tornou profissão. “Venho de uma família que gosta de cozinhar, faz parte da nossa cultura, sempre fomos ligados ao abate e venda de carnes foi onde aprendi sobre cortes.” Destacou.

Pratos bonitos e bem preparados sempre chamaram a sua atenção, mas o interesse virou profissão em 2008 quando servia ao exército em Foz do Iguaçu. Como já possuía certo conhecimento foi direcionado para a cozinha do batalhão onde teve seu primeiro contato com preparo em grande escala, chegava a cozinhar para mais de 1000 pessoas por turno. Além de elaborar pratos para ocasiões especiais como em uma ocasião onde cozinhou para o alto escalão do exército e também no destacamento da operação fronteira sul. Em 2011 montou seu primeiro negócio trabalhando com massas onde o cliente podia escolher como queria montar seu prato. Hoje ele trabalha exclusivamente com delivery de bife a parmegiana com o prato batizado de “A Parmegiana do Zé”.
Optou por fazer apenas um prato e aperfeiçoá-lo usando ingredientes exclusivos como o molho de tomate ao sugo que leva em média 5 horas de cozimento para o preparo. O queijo é de origem colonial, de preferência de produtores rurais da região. O objetivo é usar o mínimo de ingredientes industrializados possível. Ele atende também eventos corporativos com pratos especiais. “Hoje em dia como a gastronomia virou opção de renda para muitas pessoas, tem se perdido um pouco a questão na qualidade dos pratos. Como em toda profissão temos bons e maus cozinheiros, vai muito da paixão pela cozinha que considero uma arte. Acredito muito no carinho pelo o que se faz isso sem dúvida faz toda a diferença. O Parmegiana por exemplo, que é meu carro chefe, em muitos lugares é servido a qualquer modo, perdendo toda a sua originalidade e consequentemente sabor. Já presenciei lugares usando carne de segunda, com o empanado mole, acompanhado de um molho simples. Penso em um dia produzir até mesmo a farinha que eu uso, moer o trigo e dar o ponto que eu considero exato. Infelizmente ainda não possuo estrutura para isso.” brincou.
Um ponto que ele considera fundamental é a renovação da gastronomia. “Para mim é uma arte como uma tela em branco que pode ser pintada e moldada conforme cada caraterística de quem cozinha. Um prato pode manter seus padrões, más pode ser melhorado, incrementado. Valorizar os produtos que você tem na sua região, torna o prato único. É isso que eu busco trazer para os meus clientes, acredito muito na força dos ingredientes.” Finalizou.
Quem quiser saber mais ou contratar seus serviços pode entrar em contato pelas redes sociais @bife_aparmegia_do_zé ou pelo telefone 45991183268.

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Por: Douglas Florêncio

Técnico em design gráfico e fotografia pelo Sesc/PR. Colunista esportivo, há mais de 10 anos trabalhando em jornal e outras mídias.

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