Mãos que transformam vidas
Por Ana Cláudia Valério . 9 de outubro de 2025 . 14:40
Deysi M. Fiametti nasceu em Medianeira, no dia 19 de fevereiro de 1994. É filha de Élio Ermete Fiametti e Terezinha Maria Kerkhoff. “Sou a filha mais nova de 3 irmãs, a mais velha Silvana Regina Fiametti e a irmã do meio Djuli Gracieli Fiametti Correa. Minha mãe sempre trabalhou fora e a irmã mais velha cuidava das irmãs mais novas, na época era normal os irmãos cuidarem um dos outros. Com seis anos de idade, brincava de cuidar da minha falecida vó materna, que na época morava conosco, fazia maquiagem, brincava de desfiles de moda e calçava os calçados de salto da mãe. No decorrer dos anos passei a gostar de brincar de professora, e a cuidar dos nossos animais de estimação, sempre tínhamos gatos e cachorros em casa. Brincava muito na rua em frente de casa, até tarde da noite, tinha bastante crianças, vizinhos na rua”, recorda.
Quando estava no 3º ano do Ensino Médio Deysi prestou seu primeiro vestibular, na Faculdade Uniamérica em Foz do Iguaçu. O resultado saiu e ela estava apta a cursar as áreas de Fisioterapia, Educação Física e Biomedicina. “Na época não tínhamos condições para fazer faculdade fora de Medianeira, mas mesmo assim dei a cara a tapa. Me formei no Colégio Costa e Silva no ano de 2011 e em 2012 já estava fazendo faculdade, escolhi o curso de Fisioterapia, pois me identifiquei muito com a área de cuidar do próximo. Colei grau em 2016 e em 2017 já iniciei minha carreira como Fisioterapeuta aqui na cidade, já atendi inúmeros pacientes, alguns casos complexos, algumas perdas durante esse trajeto, mas eu penso que tudo na vida tem um propósito e Deus me colocou no caminho de cada um para me tornar quem eu sou hoje”, afirma a fisioterapeuta.
Em 2023, a profissional fez pós-graduação em Fisioterapia na saúde da mulher. E desde sua formação, já atuou em Clínicas privadas, na prefeitura de Serranópolis do Iguaçu, e atualmente é Fisioterapeuta na AMESFI – Escola de Surdos. “Tenho um carinho enorme pela entidade e pelos surdos, tive oportunidade de aprender a língua de sinais e saber me comunicar com os nossos alunos me faz sentir privilegiada, pois eles precisam muito do nosso respeito e, principalmente, empatia. Também faço atendimentos na Associação Medianeirense de Portadores de Parkinson. Creio que estar no convívio dessas entidades me enriquece muito como ser humano, porque cada dia é um aprendizado novo, tanto de conhecimento quanto de vivência”, comenta.
Sobre o Dia do Fisioterapeuta, celebrado no dia 13 de outubro, Deysi afirma que é necessário mais visibilidade e entendimento sobre importância do fisioterapeuta, não apenas na reabilitação, mas também na promoção da saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. “Hoje em dia estamos ganhando mais espaço, mas ainda precisamos ampliar nossa atuação em equipes multiprofissionais, atenção primária, saúde coletiva e cuidados paliativos. Maior representatividade e inclusão de fisioterapeutas em espaços de decisão e formulação de políticas de saúde”, finaliza a profissional.


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