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Nosso Povo

O amor pela vida de Padre

Em homenagem ao Dia do Sacerdote, contamos a história do Padre Leandro Blasius

“Minha família morava no interior de Missal. Eu trabalhava com meus pais, estudava e, a princípio, não sonhava em ser padre. No entanto, ao conhecer seminaristas e padres, que também falavam sobre o Ministério, acabei me interessando no trabalho e fui conhecer o Seminário Diocesano em 1999. Lá, participei de alguns encontros vocacionais e, em 2001, fiz a experiência para saber como funcionava o dia a dia do seminarista e surgiu a iniciativa de me tornar padre”, relembrou o Vigário da Paróquia Nossa Senhora Medianeira, Leandro Blasius, o entrevistado desta semana na Coluna Nosso Povo – como forma de homenagearmos o Dia do Sacerdote, comemorado na terça-feira (04).

E ao iniciar seu caminho na Igreja, Padre Leandro comentou como tudo começou, desde o Seminário até as missas na Igreja Matriz de Medianeira. “Entrei no Seminário no dia 25 de fevereiro de 2001, fazendo o processo de formação até 2003, estudei Filosofia até 2006, voltei da formação para fazer alguns estudos em Teologia em Cascavel e concluí o período em 2011. Fui ordenado Diácono no início de 2012 e padre em setembro do mesmo ano na minha comunidade de Linha Jacutinga em Missal, onde celebrei a primeira missa. Trabalhei dois anos na Paróquia Nossa Senhora Medianeira, fui Pároco por cinco anos na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Itaipulândia e, no dia 15 de março deste ano, retornei a Medianeira como Vigário”.

Ainda nos tempos de seminarista, o padre comenta ter se encantado com uma causa especial: a luta contra a dependência química por álcool e drogas, sendo, hoje, presidente do Recanto Parque Iguaçu. “Ao vermos uma família deteriorada, direta e indiretamente pela dependência química, e, no fim, notar que contribuiu para a reconstrução e felicidade familiar, você soma proveito para a sua história; fazendo algo importante que te faz bem e que contribui pela nova vida das pessoas. Sempre busquei no Recanto uma forma de realização na minha vida, sobretudo nestes oito anos no ministério. E essa causa social no Recanto, conciliando com a atuação de Vigário, me completa, me faz bem e viver intensamente”, pondera Leandro.

O Vigário ainda completa que, durante a formação, teve uma série de grandes questionamentos sobre continuar na caminhada. “Eu me questionava ‘Como será minha vida de padre? Será monótona, sem graça?’ E algo que descobri durante o ministério é não ter encontrado um dia sem graça ou monótono; que não tivesse desafios, problemas, alegrias e tristezas. Foi algo que sempre me ocupou, que me fez e ainda faz sentido na vida estar ocupado com algo positivo”, pontuou.

Para finalizar, o Padre exaltou a importância de ser feliz e amar seu trabalho. “Eu sempre tive comigo uma questão muito pessoal: ser feliz, independente do que fizesse na vida. Gosto muito de ser padre, de atuar nas paróquias, na pastoral, de evangelizar, das formações, de ver a comunidade se organizando em encontros, de tomar a frente e trabalhar com a juventude. Deus chama, mas também existe a nossa parcela de contribuição, rendimento, busca e se apaixonar pela causa”, finalizou Leandro.

Nosso Povo

Por: Tanner Rafael Gromowski

Formado em Letras português/espanhol pela UDC Medianeira, pós graduado em Língua Portuguesa pela FAG Cascavel, trabalha como repórter e redator desde 2013 no jornal Mensageiro.

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