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Nosso Povo

Profissão: apaixonado pelo que faz

Marlos Adroaldo Heinrich tem uma trajetória esportiva que merece ser conhecida

Me chama a atenção o esforço, a determinação e amor como o personagem da coluna Nosso Povo dessa semana lida com o esporte. Uma postagem dele numa rede social, em tempos tão difíceis, iniciou a nossa conversa. Lá ele relembrou os anos dedicados ao futebol e futsal e quantos meninos já passaram por suas mãos. Estou falando do educador físico Marlos Adroaldo Heinrich, que tem uma trajetória esportiva que merece ser conhecida.

Marlos nasceu em Cascavel, em 1º de janeiro de 1983, mas quando tinha nove meses, a família mudou-se para Medianeira. Filho da carioca Dirce Heinrich (in memoriam) e do gaúcho Dilson Heinrich, tem dois irmãos: Anderson Leandro Heinrich, 43 anos, contador; e Aline Vanessa Heinrich, 31 anos, educadora física. “Tive uma infância com uma situação financeira ruim, mas tenho certeza que uma das melhores possíveis, com muitos amigos (preservados até hoje), jogos de futebol, bets, brincadeiras saudáveis, sinto muita saudade da época, éramos felizes e não sabíamos”, comenta.

Sempre ligado ao esporte, Marlos lembra que a vida profissional de jogador de futebol não deu certo, mas o aproximou da sua formação como educador físico. Após a graduação em 2006, o profissional não parou de se atualizar. “Fiz duas especializações: uma em Educação Especial (2007), que ajudou muito na questão de entender como cada um pensa e age, e outra em Futebol (2012/2013), área que decidi seguir dentro da Educação Física. No momento estou cursando a terceira pós, que é em Futsal, encerro em 2021”, salienta.

Hoje, Marlos atua com treinamento e iniciação desportiva, em futebol e futsal. “Sempre joguei futebol e futsal, conciliando esta prática, vivência, com o lado teórico que fui buscar na minha formação acadêmica, acredito ter conseguido uma diretriz, uma base, para o meu trabalho, uma forma de pensar e agir, baseado em tudo que vivenciei, tanto na prática, quanto na teoria”, destaca o professor.

Ao contar tudo que já fez como professor, ele relatou uma experiência surpreendente que, como ele mesmo disse, foi determinante, junto à teoria, para consolidar a sua forma de trabalhar. Trajetória que lhe rendeu vários convites. “Já recebi alguns convites para trabalhar em clubes de futebol e futsal, até em clubes de Série A do Brasileiro, nas categorias de base, e em outros municípios, mas preferi ficar em Medianeira, na minha cidade, e ajudar da melhor maneira possível o nosso esporte, os nossos atletas”, conta.

Sobre o futuro, que foi o conteúdo do post citado no início do texto, Marlos fala da sua expectativa para que a pandemia da Covid-19 tenha um fim e o esporte volte a ser praticado em todas as suas modalidades e competições. “A médio e longo prazo, que o apoio ao esporte seja maior em nosso município, tanto do poder público, quanto do privado. Ter ou usar o esporte como um meio, e não como um fim, um meio para a educação, para auxiliar na formação de crianças e jovens”, expõe professor.

Para finalizar, ao ser questionado sobre sua motivação, o educador físico relata que através do futebol/futsal conheceu seis países, diversos estados e municípios e que isso é uma das recompensas de trabalhar com esporte. Mas Marlos sinaliza outras duas: “A alegria de um atleta com a vitória, a conquista, e quando recebe a oportunidade de ir para um clube fazer uma avaliação, que é o grande sonho de todos. Além da felicidade dos alunos/atletas, enquanto treinam, jogam, viajam, competem. Tudo se equipara, não tem raça, nem credo, nem classe social, tudo fica igual, isso é muito gostoso, gratificante. Fazer com que isso aconteça cada vez mais, é a minha grande motivação”, finaliza.

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Por: Ana Cláudia Valério

Mestre em Educação, Especialista em Docência no Ensino Superior e graduada em Comunicação Social – Jornalismo. Tem experiência em Jornalismo nas áreas de Televisão, Assessoria de Comunicação e Jornal Impresso, tendo trabalhado em veículos de comunicação, instituições de ensino superior e campanhas políticas. Hoje é editora do Jornal Mensageiro e coordenadora de Gestão e Memória da Casa da Memória Roberto Antonio Marin, de Medianeira.

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