Quilombo Apepu: Turismo de base comunitária
Texto por Assessoria . Fotos por divulgação . 3 de outubro de 2025 . 11:35
O turismo de base comunitária tem ganhado força no entorno do Parque Nacional do Iguaçu e, entre as iniciativas está o projeto desenvolvido no Quilombo Apepu, em São Miguel do Iguaçu. Localizada a menos de uma hora de Foz do Iguaçu, a comunidade quilombola aposta em um modelo que une ancestralidade, natureza e sustentabilidade, abrindo novas possibilidades de renda e valorização cultural.
O passo mais recente rumo à consolidação do roteiro turístico foi a realização do Curso de Condutores de Visitantes, promovido em duas etapas – uma no Gresfi, em Foz do Iguaçu, e outra dentro do próprio quilombo. A formação, exigida pelo ICMBio e ministrada pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), capacitou os participantes em segurança, primeiros socorros, condução de grupos e práticas de mínimo impacto. Agora, moradores e parceiros estão habilitados a receber turistas de forma responsável, em sintonia com a conservação ambiental.
O curso serviu como espaço de integração entre quilombolas, indígenas e representantes de outras comunidades tradicionais.
O roteiro em construção, além de uma visita turística, é um mergulho na história, na cultura quilombola e no território. Os visitantes podem experimentar cafés, almoços, trilhas guiadas e conhecer o resgate da laranja apepu, símbolo da comunidade. A iniciativa integra o programa Abrace o Parque, executado pela Adetur Cataratas e Caminhos, como contratada por intermédio de iniciativa do ICMBio e apoio da Urbia Cataratas, que busca aproximar comunidades do Parque Nacional e fomentar projetos socioambientais.
Entre 2025 e 2027, o objetivo é consolidar roteiros, ampliar a infraestrutura e fortalecer o protagonismo das comunidades quilombolas e indígenas da região. Um caminho que alia memória, geração de renda e, sobretudo, o direito de viver e compartilhar a própria história.



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