Queda de cabelo provocada por estresse pode ter diferentes origens
Por Oti Valério . 22 de agosto de 2024 . 14:01
Pode até parecer brincadeira, mas a máxima de que o estresse faz a gente arrancar os cabelos está longe de ser meme. Esta é uma das reações possíveis para quem está sob tensão, mas os efeitos vão muito além dos sintomas psicológicos.
Arrancando-os ou não, essa queda costuma ser perceptível em períodos de turbulência emocional. A recomendação, nestes casos, é procurar um especialista em tratamento capilar para conter o problema. Em casos assim, a perda dos fios não ocorre somente pela autoagressão, mas pode haver uma queda decorrente de outros fatores. É preciso investigar a origem antes de indicar o melhor tratamento.
Com a tensão, o corpo tende a liberar hormônios como adrenalina e cortisol. Este último impacta diretamente no nascimento e no crescimento dos fios. Nessas condições, os folículos capilares podem entrar mais rapidamente na fase de telógena, ou seja, na etapa de queda do fio. Esse “defeito” nas etapas de crescimento também os torna mais finos e enfraquecidos, exigindo um tratamento mais incisivo.
Existem três manifestações distintas de o estresse afetar os cabelos: através de uma queda temporária, enquanto a crise persiste (neste caso, chamada de eflúvio telógeno); a queda causada por uma fragilização do sistema imunológico (alopécia areata) ou ainda pela vontade de arrancar os cabelos (classificada como tricotilomania).
É um tipo de problema que tem tratamento, mas que demanda um diagnóstico mais apurado. O primeiro passo é tratar a origem do problema – no caso, o estresse. Isso pode ser feito com diversos tipos de terapias, como atividades físicas regulares, meditação e até o uso de medicamentos, desde que sob recomendação médica. Quanto aos cabelos, a orientação é promover nutrição e cuidado adequados, a partir de complexos vitamínicos, alimentação balanceada e suspensão de produtos químicos mais agressivos, que possam piorar o problema.
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