Em entrevista concedida ao Jornal Mensageiro na manhã desta quarta-feira (27), o Delegado Denis Giovanny Zortéa Merino, Titular da Delegacia da Polícia Civil de Medianeira, falou sobre a ocorrência que envolveu duas adolescentes, na terça-feira (26).

Conforme o Delegado, o fato mais uma vez chamou a atenção da população, por envolver duas menores de idade e ter ocorrido em frente a um ponto de ônibus, ao lado do Colégio Estadual Mondrone. Para deixar os pais de alunos tranquilos o Delegado salienta que o caso não tem nenhuma ligação com episódios de atentados em escolas que infelizmente tem ocorrido com certa frequência.

Segundo o Delegado, trata-se de uma situação de atrito apenas entre as duas adolescentes, que residem próximas uma da outra e que já haviam se desentendido anteriormente. “Já havia desavença entre as duas alunas, algo particular do dia a dia, moram em locais próximos, e tal fato ocorrido não tem nenhuma ligação com episódios de atentado, que ocorrem país a fora e também em outros países, e que buscam atingir uma gama de alunos a título gratuito. Elas já tinham uma discordância, inclusive já haviam se desentendido nas proximidades onde elas moram, os pais já tinham conhecimento e conversado para tentar apaziguar. E ontem as duas estudantes, uma do Colégio Mondrone e a outra do Colégio Costa e Silva, acabaram embarcando no mesmo ônibus e ao descerem no mesmo ponto entraram em vias de fato, que só ocorreu próximo a uma escola em razão desta circunstância. Poderia ter ocorrido em qualquer lugar, queremos tranquilizar os pais que não há nenhum tipo, nem indício de ligação com atentados, que infelizmente vemos acontecer em escolas”.

Ainda de acordo com o Titular da Delegacia da Polícia Civil de Medianeira, quanto as mediadas adotadas, foi feito o procedimento de ato infracional, com a presença de ambas alunas, confirmando que não resultou em nenhum tipo de lesão grave, apenas escoriações. “Em face da agressora se tratar de uma menor, foi lavrado o boletim de ocorrência circunstanciado e provavelmente ela responderá a um procedimento infracional perante a vara da infância e juventude, atendendo aos requisitos legais do estatuto da criança e do adolescente”, finaliza Denis.